Fugaz
Tempo fugaz
Que nos rouba a paz
Corta-nos as asas
Nos consome as horas
Tempo escasso
Que limita nossos passos
Envelhece sonhos
Desfaz certezas
Tempo voraz, incansável
Mordaz...que passa ligeiro
O hoje, escapole pelas mãos
Como areia
Girando os ponteiros
De um relógio intermitente
Torna-se ontem
Esvaiu-se, evaporou-se
Nessa corrida
O tempo sai na frente
Até a inevitável partida
Que nosso tempo finda.
Andreia O. Marques
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