SÁBADO
SÁBADO
Sábado à noite
Antes festas sem fim
Sábado à noite
Um olhar perdido
Uma poesia sem vida
Uma cadeira imóvel
Só brilha uma tela
Com rabiscos de ontem
Lembranças dolentes
Presenças ausentes
Existir em poente
Um lusco-fusco
Um rebusco
Do que inexiste