Bendita glória
E a história arqueja,remota memória
Nossa terra querida,a alma da gente
E que medra o tempo meu...
O traço declina a nossa viagem.
Difere numa mesma saga desditosa
- Uma serena flor de pedra -
Desalma de fervor...
E a distância marcada.
Que reluz transfigurada
De solferina cor...
- Uma cena de amor que medra -
Traços errantes,vagas na jornada.
Uma silhueta humana,outra imagem
Nunca o meu tempo esqueceu...
E o retrato sublime,a alma da gente
Como a serena imagem,bendita glória!
Expressões . poesias
Julio Moreira