FLORES DE MAIO
E aí vem o vento na rua
Com suas flores e cães
Tem também as mães
Que não são da praça de maio
Pedem no sinal com coração na mão
Aflição de muita boca pra comer
Passa camburão e traficante
Passa gente boa sempre a toa
Vontade de viver na chuva de flor
Que cai no fim de tarde
Na chuva de amor que sai dos olhos
De quem tem pra amar