Goles de álcool
Tomo uns goles de álcool e me fecho pro mundo
Tento invadir meu coração, mas não há sinceridade
Suas palavras nas batidas, chegam me fazer desistir;
De medo dos outros, que tanto apanhou pra ilusão
E debaixo de chuva, tentou aquecer outro coração,
Como mentiras podem doer tanto, como podem ferir tanto
Que nem álcool queima tanto pra esquecer dessa arma
Dói como um veneno, que manifesta mais e mais
Um disparado que dilacerou não só o corpo, mas minha alma,
Derramando tequila, sentimentos, solidão e lágrimas
Colocando pra fora logo após, sem recesso em excesso
Procurando antídoto em garrafas, inteiras em outrora
Que refletem sobre mim, no após, ao chão.