Goles de álcool

Tomo uns goles de álcool e me fecho pro mundo

Tento invadir meu coração, mas não há sinceridade

Suas palavras nas batidas, chegam me fazer desistir;

De medo dos outros, que tanto apanhou pra ilusão

E debaixo de chuva, tentou aquecer outro coração,

Como mentiras podem doer tanto, como podem ferir tanto

Que nem álcool queima tanto pra esquecer dessa arma

Dói como um veneno, que manifesta mais e mais

Um disparado que dilacerou não só o corpo, mas minha alma,

Derramando tequila, sentimentos, solidão e lágrimas

Colocando pra fora logo após, sem recesso em excesso

Procurando antídoto em garrafas, inteiras em outrora

Que refletem sobre mim, no após, ao chão.

Wandry Sampaio
Enviado por Wandry Sampaio em 20/06/2022
Código do texto: T7542103
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