Favor, Soltai-me
Não, Não tenteis me prender...
Tu não seguras o que teus olhos não podem ver;
O que tuas mãos não podem tocar;
O que tua boca não pode beijar.
Por favor, me solte agora.
Chegou de partir a minha hora,
E a despedida sempre me caiu bem...
Não pranteie o arrependimento
Como as ondas bravias que quebram ao firmamento
E o vapor nebuloso que escorre sonolento...
Pois chegou a minha e a tua vez
Uma ultima chance talvez
Para uma valsa de pés trocados
Entre os anéis amarrados.
Mas entenda, não tente mais me prender,
Pois sou quem tu não podes ver
Pois sou quem tu beijas sem beijar
Sou quem tu amas sem tocar.