PALAVRAS MORTAS
Despidas de imaginação,
esvaziadas de transgressão,
palavras não tem alma,
não passam de uma prisão,
informação vazia
ou enunciação burocrática,
que não inventa pensamentos
ou se faz acontecimento,
que não acorda o corpo
e transforma o mundo
na invenção do fora,
do outro,
além do sujeito que fala
enterrado em um rosto
que explode o silêncio.