INVERNO
Vagando na ponte em neblina
Me deparo com a escuridão
Percorro o inverno sombrio
Procurando o dia de verão.
Rezo a Deus que me guarde
Dos laços que não posso ver
Me refaço em infortúnios
Que jamais posso prever.
Ando nas ruas calçadas em pedras
Vivo em casas feitas de madeira
Atravesso o inverno sombrio
Sucumbido pelos gritos da guerra.