Destino ingrato

De teu amor tendes cuidados

Para que não se torne lamentos,

E pelas mãos frias dos ventos

Pelos ares sejam espalhados.

Dos lábios agudos instrumentos

Que externam pelos olhos magoados,

Faíscas de rochedos já abalados

Pelos descuidos com os sentimentos.

Fostes cruel ó amor como o destino,

Nascestes no peito como verde rama

Como o mel que do favo se derrama,

E hoje me fizestes um peregrino

Um perdido e entristecido menino

Abandonado pela mulher que ama.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 26/11/2007
Reeditado em 26/11/2007
Código do texto: T753981
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