Visita desagradável
O passado às vezes bate a minha porta
E eu prefiro não atender
Mas como um ladrão, ele entra sem ser chamado
Toma de assalto o meu sossego
Encurrala minha tranquilidade
Me faz refém de períodos
E as cicatrizes abrem-se
O sangue derrama por toda parte
As lágrimas escorrem para o chão empossado
E aquela mistura homogênea
Reflete a dor que não foi selada
Com perdão, arrependimentos...