Oração ao Sorriso
Perante a estupidez
de sepulcros
Com seus sorrisos à mingua
Sob às cinzas
Que se tornam a nervura
do parto de outros Sorrisos
Que se compõem como oração
Que parem flores incandescentes, reluzentes, leves como os perfumes dos orvalhos das manhãs
A turvar as vistas de algozes
Sanguinários inconsequentes
Dopados pelo seu ódio que nutre
a banalização de horrores
de subestimar o gozo de poder
Sorrir