Redoma
Cada um dentro da redoma do próprio silêncio
olhares que se cruzam, cada qual com seu horizonte a mirar...
A descoberta nem sempre satisfatória ao final de uma jornada,
Braços sem cruzam no lugar de abraços
O momento onde se percebe que as ultimas palavras já foram ditas
E nada do que acontecer irá mudar
O ciclo infindável do eterno retorno
Sempre chegamos no mesmo lugar
Hora mais rápido, hora mais devagar
E quanto mais tentamos
Uma luta de espadas é travada
Cada um no seu estilo único de deduzir,
E o primeiro a desferir um ataque
Será lembrado como acusador,
Uma luta apenas de fintas e sutilezas
É o que nos resta a fazer...
Cada um dentro da redoma do próprio silêncio
Vendo algo tão bonito ficar para trás.