TRANCAFIADO
Guardo no quarto quadrado
De janelas lúdicas pudicas abertas
As amarguras da alma travessa.
No espaço me guardo trancafiado,
Nas paredes réstias riscam o amanhecer,
No espelho me capto destramelado.
Bem dentro, me confino em passado.
Lá fora, minha ousia coabita alada.