Duna
Seu corpo de areia
aos montes, que subo.
Galgo, cavalgo,
seus seios que me
soterram,
suas curvas que me
confundem,
seu ventre, onde me
enterro.
Suas pernas, que venço,
seus lábios, que escavo,
seus olhos, que reviro
e dentro de ti, me esgoto
e descanso,
ancorado em teu pescoço
de areia movediça.