Quem me dera

Quem me dera o destino incerto

Ao trágico momento oportuno

Onde o medo encontrou um teto

Debaixo de meu coração soturno

Correntes levam meus pensamentos

Presos em suas próprias indagações

Não me acostumo com estes tormentos

E assim construo minhas prisões

Vivendo de esperanças mastigadas

Me encontro perdido e acuado

Submerso em expectativas rasas

Mas se perguntarem-digo que estou acostumado-

Guilherme Henrique

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 07/06/2022
Código do texto: T7533092
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