Quem me dera
Quem me dera o destino incerto
Ao trágico momento oportuno
Onde o medo encontrou um teto
Debaixo de meu coração soturno
Correntes levam meus pensamentos
Presos em suas próprias indagações
Não me acostumo com estes tormentos
E assim construo minhas prisões
Vivendo de esperanças mastigadas
Me encontro perdido e acuado
Submerso em expectativas rasas
Mas se perguntarem-digo que estou acostumado-
Guilherme Henrique