A VIDA COMO QUASE SER
Viver é coisa que nunca se aprende.
É um saber/fazer inconcluso que nos transforma
através das mutações do corpo,
dos encontros que mudam lugares e tempos,
em meio a inconsciências e
as incerteza do próprio rosto.
Viver é improviso e experimentação
na nulidade da experiência.
É aceitar-se como esboço e inacamento.
É acontecer em devir inumano
entre a percepção e a imaginação
de quase Ser.
Afinal, é a vida que nos vive e gasta.
Não somos nós que vivemos a vida.
Pois tudo que somos é nada.