ñ AMOR ANDO
Pelos reflexos de minha memória tua imagem pende.
Pelas cavernas de meu coração tua saudade se esconde.
Nas correntes do tempo, cada elo é um ano que me prende.
Andando nas ruas cada rosto é uma possibilidade.
Nas praças cada banco é uma ocasião.
Pelas suas passarelas vejo desfilar a solidão.
Vários anos galoparam com chuva, relâmpago e trovão.
Sem aquecermos nossos dias com sol de verão.
Cada mês como uma escada,
Que acessa o andar esperança,
Ou, voltando ao chão,
Descendo ao porão da solidão.
“el camiño” pelo imenso portal,
Entre quatro braços,
Nossos corpos unidos,
Pelo encontro casual.
Com sorriso CRIStalino e apego,
Voltaram as alegrias do aconchego,
Recobramos no diálogo,
Abraçados com um passado meigo.
Um bom tempo já passado,
E pouco ou nada mudado,
Sentimento que é renovado.
Neste encontro não programado.
DOMINGOS INÁCIO