Nos desfiladeiros 

do crepúsculo

as andorinhas choram

 

versos por que me tomam

nestes teus  braços alados 

quando o tonel está vazio

e sangra a fissura dessas asas

sob a fragil degola dessas  nuvens

 denso é o mantra das

horas

de  enfermo vinho a escavação das ilusões

O corpo da alma é 

sombra desnuda no umbral

Nao atinei com as sandalias

da minha fragilidade

Não meu tempo 

Feche as asas