III Mistério glorioso
Ó, Florescer que após o Fruto veio
Para nascer de novo o homem carnal
Pois a nossa vida era só formal
E o ventre ideal jaz em nosso meio
É Voz, é Sêmen, é Sopro vital
O Rugido do Céu que desce ao seio
Vaso que de infinito agora é cheio
E Este que neles vinga é paternal
Infunde todo o seu ardor sereno
Vindo para os tirar de tal afogo
E espalhar pelo mundo o Nazareno
O prometido veio após o rogo
Pelo qual se fez fértil o terreno
À excelsa rosa em pétalas de fogo