MODO PRÓPRIO DE SER... DE VIVER!
Como quis e quero ser forte,
Mas por vezes fraquejo,
Quero me sentir de ferro,
Mas de outras sou o madeiro frágil,
O andar trôpegos que quer caminhar firme.
Levanto a cabeça, o olhar firme,
O objetivo ponto a chegar.
Mas continuo a caminhar,
Mesmo solitário, não posso parar.
A voz quase inaudível,
Tantas vezes sou intangível, mudo!
Quem me abraça e quem me ouve?
Comungo com quem vive situação de rua,
As migalhas da companhia alheia,
Ouço os murmúrios homônimos dos meus.
E contemplo em tantas dores,
Que somos iguais em tudo!
E, de oração e de gritos,
Dissertou e divulgo experiências,
Meu modo próprio de ser... De viver!
Não como exemplo para ser seguido,
Apenas uma forma de espelho,
O mirante, farol que serve de incentivo,
Para atingir o objetivo a que nos propomos!