Nas vestes da sedução...
Caíste no olhar intenso da paixão,
Seduzido pela escultura do corpo,
Nas vestes da ousada mulher,
Onde o tempo perde a razão,
E a ilusão ganha prazer...
Na têmpera dos sonhos gemidos,
Debruçaste na margem dos seios,
Como se a seiva fosse o único alimento,
Alimentei teus desejos e vontades,
Enquanto moldavas as coxas,
Com as mãos atrevidas, expostas,
E entre as linhas intermédias do ventre,
Permiti que tu entrasses,
E degustasses o pólen da flor,
Nunca mais quisestes beber outra coisa,
Senão dos versos da minha poesia,
Ali onde muitos pecam, e traem,
Entre as paredes que prendem e fazem magia,
O vulcão derramou entre as entranhas,
E a lava, orgasmou todo o canal,
Deixando mais rosadas e húmida a rosa (...)
(M&M)