AMOR INICIAL

AMOR INICIAL

O início do vício,

No fabricar único da honra,

Cega a ausência da culpa.

Enfeitadas e densas,

As idas findam olhares ligados.

O principal das posses estúpidas,

Apresenta-se no encarar carnal da queda.

Feitos subtraídos pelas novidades da fisionomia,

Num intervalo enérgico,

Alimentam-se da denúncia.

Os dizeres dos gêneros,

Paradisíacos e artificiais,

Nos momentos de leveza,

Ágeis, raciocinam.

O pisar do chão,

Esfria a dureza dos convívios.

A valentia dos nomes,

Conhece a união.

A grandeza dos sorrisos,

Floresce em beijos.

O adeus toca a falácia,

Louvando amizades.

Pessoais, as fases da paz,

Mordem o logo da revelação.

O ficar do encanto,

Honestamente pensa,

No compromisso dos dados individuais do conforto.

O aconchego ocasional,

Abrevia os números das horas,

Beneficiados por plateias.

Localizações modeladas,

Oferecem caminhos.

O avistar desarmado do futuro,

Preenche a segurança.

O apenas, demonstrado no sonho,

Dura de acordo com a intensidade dos tempos do amor.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 28/05/2022
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