AMOR INICIAL
AMOR INICIAL
O início do vício,
No fabricar único da honra,
Cega a ausência da culpa.
Enfeitadas e densas,
As idas findam olhares ligados.
O principal das posses estúpidas,
Apresenta-se no encarar carnal da queda.
Feitos subtraídos pelas novidades da fisionomia,
Num intervalo enérgico,
Alimentam-se da denúncia.
Os dizeres dos gêneros,
Paradisíacos e artificiais,
Nos momentos de leveza,
Ágeis, raciocinam.
O pisar do chão,
Esfria a dureza dos convívios.
A valentia dos nomes,
Conhece a união.
A grandeza dos sorrisos,
Floresce em beijos.
O adeus toca a falácia,
Louvando amizades.
Pessoais, as fases da paz,
Mordem o logo da revelação.
O ficar do encanto,
Honestamente pensa,
No compromisso dos dados individuais do conforto.
O aconchego ocasional,
Abrevia os números das horas,
Beneficiados por plateias.
Localizações modeladas,
Oferecem caminhos.
O avistar desarmado do futuro,
Preenche a segurança.
O apenas, demonstrado no sonho,
Dura de acordo com a intensidade dos tempos do amor.
Sofia Meireles.