MANHÃ AZUL
MANHÃ AZUL
Manhã azul
A norte ou sul
Onde o olhar desponta
Tudo se horizonta
O ar é frio
No corpo um arrepio
Um pássaro canoro
Aos céus oro
Pela ventura
Desta vida aventura
Por todas as terras
Sem as agruras das guerras
Em grandes cidades
Minorando desigualdades
Quem sabe um dia
Em que imbecis sejam minoria
Em que o objeto respire
Ame e transpire
Abandone a desventura
Abrace a ternura
E veja no outro a si
Quem sabe aí
Braços se abracem
Mãos se enlacem
E fiquem a margem
Os que ocupam a vargem
Para o flagelo
Esquecendo da vida o belo