Teimosia, aleivosia e fins
Teimosia, aleivosia e fins
Queria não escrever.
Talvez consiga...
quando morrer.
Enquanto isso,
segue a vida:
rimas irreais,
sonetos imperfeitos,
versos desbotados de tão coloridos.
O coração em flor declara guerra,
e o mundo branco e preto e cinza
solenemente o depreza.
Imaginando ser livre
descobre, em desespero, perplexo,
que as horas fogem.
Teima em bater,
teima em sangrar,
teima, teima, teima,
mais um dia vai calar...
um dia vai trair.