Escravidão,Racismo e uma Princesa.
No Século XVI fui obrigado ,
A ir pro Brasil .
Trabalhar naquela terra ,
De céu azul anil.
E mesmo com meu esforço,
Fui judiado.
Produzindo o açúcar que já foi "Negro",
Mais teve de ser branqueado.
Se não nunca seria aceito ,
Naquele " Fútil " , mercado.
No meio disso tudo ,
Tentei me libertar.
Só que o capitão do Mato,
Ía nos procurar.
A regra era trazer vivo,
Mais a nossa "rebeldia" ,
Fez ele nos matar .
Mais entre isso tudo ,
Mantimos a resistência.
Com muita insistência.
Lutamos de verdade.
Pelo amor de nosso povo,
E por nossa liberdade.
Naquela casa grande ,
Vivia os senhores.
Que com nosso povo ,
Praticava horrores.
Trabalhamos sem parar .
E o pagamento,
Foi nosso sangue derramar.
Apanhamos , chamamos ,
E não escutaram nossa fala.
E apenas por um deslize ,
Tiravam nossas vidas ,
Naquela senzala.
Após muito tempo ,
Pensei estar tranquilo.
Mais nesse tempo de luta,
Por justiça me humilho.
Essa luta dolorosa ,
Em meu peito está doendo.
Por conta de tanto racismo ,
Meu povo está Sofrendo .
Nesses tempos modernos,
Penamos com essa dor .
É tanto preconceito que eu peço ,
Respeitem nossa cor.
Na luta por igualdade,
Entra nossas lutadoras.
Com força e lealdade ,
São muito trabalhadoras.
Na luta do dia a dia ,
Contudo o que puder.
Por isso e por muitas coisas,
Respeitem a mulher.
Princesa Isabel,
Casta , pura .
Nunca desceu seu véu.
Era muita fartura ,
Ela vivia no céu.
Mais chegou um tempo ,
A fonte secou.
A venda de açúcar,
Por fim estancou.
A compra do seu produto ,
Os ingleses ameaçou.
Por que a escravatura não "existia" naquela área,
E com medo da pobreza ,
Ela assinou a lei áurea.