SE NÃO PUDERES ME AMAR, AVISE-ME
Se não puderes me amar, avise-me
Não sou muito bom em ler sinais
Mas me avise francamente, sem pudor
Avise-me com traços de psicopatia
Saia com a mesma frieza que chegou
Mas deixe a porta destrancada
Avise-me duma vez
E me poupe de desgastes
Para que eu possa recobrar os sentidos
Avise-me como um golpe sorrateiro e forte
Mas que não me acerte no queixo
E que me permita retornar ao ringue
Avise-me como a força suave do vento
Que despendura as folhas das árvores
Sem dissecar o poder de suas raizes