AINDA AMOR

AINDA AMOR

O ainda pessoal das recordações,

Passa por demonstrações periódicas,

Para deixar-se em individualidades.

As marcas da intensidade sublime,

Possuem vida,

Nas aberturas dos caminhos.

Golpes de uma luz espessa,

Sorriem, comparados à unicidade da clareza.

O arejar dos nacimentos,

Central, floresce,

Carregado de oxigênio,

Cantando a respiração da alegria.

Os rastros da iluminação,

Sinalizam o apego às teimosias.

A razão, sendo egoísta,

Diminui as somas das grandezas.

Os atrasos do já,

E do nada,

Igualam-se às dúvidas.

Os esquecimentos do tudo,

Memorizam a vivacidade dos encontros iniciais.

Sabedorias fotografadas,

Subtraem histórias.

O chegar empobrece,

As migalhas da fome.

O nunca, feito pela justiça,

Deve existir na ausência.

No fundo de um jamais,

O poder do olhar,

Aconchega-se ao interior.

A inacessibilidade das localizações,

Constrói as superioridades.

O guardar do amor,

Aguarda descobertas.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 24/05/2022
Código do texto: T7522658
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