Abandono no sono
O fantasma da cisma,
Do interno sofisma
Já pasma e abisma
Nocivos pensamentos
Sem fundamento,
Sem horas ou momento
Permitem ao dono
O abandono
No dia e no sono
E o difícil combate
Resulta em empate,
Até o novo rebate
Seria saudade?
Quem sabe maldade
Ou, talvez, sanidade
Rogamos por uma droga
Para esta droga
Que se prorroga
E não precisa desculpas
Pela culpa que ocupa
Golpe, neurônios e polpa.