Não Enterrem Sorrisos
Não enterrem sorrisos
Eles não morrem !
Engana-se quem pensa que mata !
Sorrisos não morrem
A tua miopia
A tua cegueira
Não percebem
Que sorrisos não morrem
Mesmo sepultados mesmo
em túmulos dos descasos
Sorrisos são sementes
Não soterrem sorrisos
É tarefa perdida
Eles ressurgem, ressuscitam,
E existem com o brilho no olhar
de quem vive o milagre de expressar
Sorrisos
Quem és tu ?
Teu olhar, apenas vê
e nada enxerga
Teu coração, apenas bate,
arrota arrogância
Mas não pulsa a justiça
da Beleza da Alteridade
Não enterrem sorrisos
Repito - eles são Sementes
E sobre o olhar do cadáver de tua ignorância
Brotarão milhões de flores diversas, múltiplas com sorrisos largos
Silêncios em flores
A perfumar, colorir Poeticamente
NÃO ENTERREM SORRISOS,
eles pulsam, eles gritam
Por viver compondo a vida
Que és tu ?
Reles alimento de equívocos
que permanecem sob a lógica
Incrementada de vaidades
Em maltrapilhos de grife
Com teus iguais e parecidos
Não insistam !
Não enterrem sorrisos
Sorrisos não morrem - Jamais !