O índio que conquistou a lua - Épico
Iruã o índio guerreiro
Devoto de Tupã
E protegido pelas estrelas
Com a natureza vive em harmonia
Até a chegada dos portugueses
Com suas colônias se estabeleceram
Tomo 2
Ao ver os brancos se aproximar
E seus irmãos se armar
Iruã fica no galho da árvore
Com tristeza os seus irmãos
Pelos brancos são capturados
Implorando por Tupã
Iruã pede por justiça
Para que seus irmãos seja libertados
Andando atrás Iruã ataca um dos brancos
Mas uma voz doce implora pela vida do homem
O índio se torna doce perante a mulher
Essa mulher diz para o indio
És humano assim como o meu irmão
O poupe que peço para libertar a sua aldeia.
Canto 3
Iruã vai com a mulher com o sorriso das estrelas
E a mulher se apresenta como Lua
Lua implora para seu pai
Liberte a família de meu amigo
Este salvou meu irmão e seu filho
O velho bandeirante percebe que o índio
Ama a sua filha e ilude o rapaz
Terás a mão de Lua
Se trabalhar para mim
Iruã vende a sua liberdade por amor
Por anos a sua família
Agora livre
O considera um traidor
De alma triste
Canto 4
Lua vê Iruã com amor
E dessa união
Nasce Dalia
Uma mestiça do cabelo negro
E olhos azuis
Mas de tristeza ao ver seu pai
Tratar seu amado como escravo
Lua morre de desgosto
O último pedido
Era que Dalia fosse viver na tribo
Com o seu pai
Iruã não suporta
Tupã leva Iruã para junto de sua amada
Lua e Iruã se tornam uma só estrelas
Dalia passa a viver na tribo com a família paterna
E a história de Iruã e Lua se torna eterna