LIXO TEMPORAL

LIXO TEMPORAL

O tempo mundial,

Nomeia a pessoalidade do egoísmo.

O uso, enumerado por tipos,

Iguala-se ao desenvolvimento.

A espontaneidade da escrita,

Demonstra a conformidade dos avanços.

O direcionamento das descidas,

Arrasta vozes.

As posses do olhar,

Adivinham o seguir.

O começo tem fim,

Quando é exemplar.

O viver interno dos pedidos,

Localiza o significado do prolongamento.

Ações palpitam,

Na simplicidade da iluminação.

Noites prostradas em unicidade,

Passam por histórias.

O poder estável da segurança,

Com forma e sem linha,

Dissolve intervalos.

Nada e tudo,

Como alternativas indefinidas,

Posicionam pontualidades.

A antecipação toma ar,

No apuro, saboreado pelo vício.

As causas do já,

Concluem diárias elevações.

Réplicas sonoras da religiosidade,

Diluem o lixo.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 14/05/2022
Código do texto: T7515882
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