Novo Rumo

Adormecido som da alma,

Tal como o enredo do vento,

Por onde busco o sentimento,

De um silêncio sem chama,

Cujo a voz secou-se ao pranto,

De um olhar que não preencheu o canto,

Canto que enclausurou a solidão,

Canto eu se a voz tivesse,

Se não morresse na laringe,

Consumida pelas angustias

Por onde depositei as dores,

Algumas e outras mágoas,

Do quadro pintado sem cores,

De um poesia sem amantes,

E de ciúmes sem amores,

Pois, é tudo tão diferente,

Até o tempo se sente carente,

Onde não há fado que (se) entende,

O sentido morreu na razão de existir,

E a nós, só cabe talvez esperar,

Ou começar a remar fora do a(mar),

Onde as velas tendem a novos rumos,

Erguendo novas perspectivas,

Numa linha de um certo prumo,

Para que hajam novos frutos,

Onde a liberdade não aprisiona o pensar,

E a razão esteja bem perto do coração,

Para alcançar os sonhos esquecidos,

Talvez assim, as palavras ganham,

Novos sentidos (...)

( M&M )

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 11/05/2022
Código do texto: T7513950
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.