Novo Rumo
Adormecido som da alma,
Tal como o enredo do vento,
Por onde busco o sentimento,
De um silêncio sem chama,
Cujo a voz secou-se ao pranto,
De um olhar que não preencheu o canto,
Canto que enclausurou a solidão,
Canto eu se a voz tivesse,
Se não morresse na laringe,
Consumida pelas angustias
Por onde depositei as dores,
Algumas e outras mágoas,
Do quadro pintado sem cores,
De um poesia sem amantes,
E de ciúmes sem amores,
Pois, é tudo tão diferente,
Até o tempo se sente carente,
Onde não há fado que (se) entende,
O sentido morreu na razão de existir,
E a nós, só cabe talvez esperar,
Ou começar a remar fora do a(mar),
Onde as velas tendem a novos rumos,
Erguendo novas perspectivas,
Numa linha de um certo prumo,
Para que hajam novos frutos,
Onde a liberdade não aprisiona o pensar,
E a razão esteja bem perto do coração,
Para alcançar os sonhos esquecidos,
Talvez assim, as palavras ganham,
Novos sentidos (...)
( M&M )