Ah! Quem me dera...
Ah! Esta poesia...
Que trago dentro do peito
que fala do mesmo jeito
como fala o meu amor.
Ah! Essa angustia...
de não conter em meus versos
toda mágoa do universo,
todo gemido de dor.
Se o coração
Pulsa de forma veloz,
causando um estrago atroz
na calma da solidão.
E essa calma,
que trago dentro da alma,
se enfurece de tal forma,
como se fosse um vulcão.
Ah! Este sonho...
de ser poeta noturno
que faz da sua boemia,
fonte de inspiração.
Ah! Quem me dera...
não fosse assim tão soturno
e não gritasse nos versos
o que cala o coração.