FLAGELOS E AÇOITES...
Ao descerrar os olhos da manhã
Visualizando sua fronha amarfanhada
Seu perfume ainda é inalante
Uma briza apalpa meu rosto
Como seus beijos ardentes
É a minha voz calada
Desta noite embriagada
Já não tão púdicas.
Suas mãos aveludadas e calientes
A deslizar pelas minhas emoções
E eu,nos seus entremeios
Bem a pouco,nos seus arrepios
Em sedas e cios
Ecoa o retumbar do seu gozo
Saciando a nossa sede
No amornar ainda,da nossa rede.
Sol,por favor,arraste a noite
Traga por favor a nossa lua
Em vê-la novamente toda nua
A matar novamente a nossa sede
No cantinho da nossa Rede
Embalando nossos desejos
Em mil e uma noites
Em flagelos e açoites.