Ciclo

Se refletirmos no mais oculto da nossa essência/

Quem sabe não haveremos de nos encontrar com um dos sentidos de nossa existência/

Para nascer tem que se morrer/

E morrer é fazer nascer/

Todos os dias de nossas vidas valsamos como as flores num vendaval/

Valsamos como as ondas a beira da praia...

Rimos ou pranteamos... uns dias felizes, outros tristes/

Como os dias... uns de sol outros de chuvas/

Mas o que se perde no que chamamos de derrota/

Apenas se ganha, quando encontramos a vitória.

Não há que se chorar/

Viver sempre foi morrer/

Morrer sempre será viver/

Desde que o amor seja o princípio e o fim do que conhecemos como vida.

Quando te amo/

Quando te quero/

Morro por desistir em teu favor/

Quando enfim morro/

Querendo ou não/

Sou dessa colheita a alimentação/

Sirvo a uma fome/

De tantas fomes nesse sertão/

Sou parte do chão/

Sou semente de renovação/

Só não entendo o porquê/

Dessa geração/

Se acharem maiores que um grão/