Sorrisos Petrificados

Silêncios covardes

Assinam atestados de inautenticidade

Fraturar a pulsação de sorrisos

Atitude de covardia

Sorrisos esquartejados

Sorrisos saqueados!

Atos se selvageria

Diante do silêncio criminoso

De outras mulheres e homens

Que como moluscos se contorcem

na adequação do inadequado

Em casulos de suas vidas vividas como farsa, como subordinadas

à mediocridade humana

de como sobreviventes

desse holocausto de sorrisos petrificados

Sorrisos cadavéricos

Sorrisos necrozados

Sob o julgo bastardo

De homens e mulheres anêmicos

do Pulsar da Beleza

Do Pulsar da Poesia

que irriga e sustenta

Vidas vividas Poeticamente

Ah! Essa pequenez humana

Em seus ventres pútridos

Imundos, lamacentos, nojentos

da podridão gerada

como testemunho

de olhos atados a imundície de

ter visão sem alma

Diante do pulsar

da Vitalidade e da Virilidade

da Boniteza Ímpar e Singular

Do Ímpeto e da Fúria

do exercício da Leveza

de Eco-Existir

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 03/05/2022
Reeditado em 05/05/2022
Código do texto: T7508224
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