Sorrisos Petrificados
Silêncios covardes
Assinam atestados de inautenticidade
Fraturar a pulsação de sorrisos
Atitude de covardia
Sorrisos esquartejados
Sorrisos saqueados!
Atos se selvageria
Diante do silêncio criminoso
De outras mulheres e homens
Que como moluscos se contorcem
na adequação do inadequado
Em casulos de suas vidas vividas como farsa, como subordinadas
à mediocridade humana
de como sobreviventes
desse holocausto de sorrisos petrificados
Sorrisos cadavéricos
Sorrisos necrozados
Sob o julgo bastardo
De homens e mulheres anêmicos
do Pulsar da Beleza
Do Pulsar da Poesia
que irriga e sustenta
Vidas vividas Poeticamente
Ah! Essa pequenez humana
Em seus ventres pútridos
Imundos, lamacentos, nojentos
da podridão gerada
como testemunho
de olhos atados a imundície de
ter visão sem alma
Diante do pulsar
da Vitalidade e da Virilidade
da Boniteza Ímpar e Singular
Do Ímpeto e da Fúria
do exercício da Leveza
de Eco-Existir