ATÉ QUE O OUTONO ACABE.
Sinto no ar, na intrepidez do vento
Teu perfume almiscarado
A impregnar o momento,
Cheiro latente de um passado
Que continua na mente
No corpo, na alma tatuado.
Vento sutil e renitente
De quando estavas ao meu lado,
Nas lembranças remotas da gente...
Esse perfume na brisa entrando pelas narinas
Ativa em minhas retinas o desejo de rever-te
É lembrança, é verdade
Tua presença que me invade
Na ilusão desse vento
É loucura, é saudade
Que não refresca, aquece
À alma que não te esquece
Martelando o pensamento.
By Nina Costa , in 01/05/2022..
Mimoso do Sul. Espírito Santo, Brasil.