Sorrisos Aniquilados
Sorrisos aniquilados
Sorrisos petrificados
Sorrisos despidos de almas
São tantos Sorrisos saqueados
arruinados, esterilizados, asfixiados,
Mas são tantos Sorrisos!
Enclausurados sob a ordem de homens lobotomizados
profanos e recalcados
Distópicos, anacrônicos, arcaicos
A exercer seus dogmas como prostitutos da cegueira que lhe gera prosperidade promíscua
Arraigada a insensibilidade
grosseira e vulnerável
Aos rigores dos teus dotes
Fascistas e nefastos
Que se desdobram nas esquinas do tempo !
Pragmático! Precário ! Ordinário !
Esterilizadores de sorrisos
Teus secos caminhos vibram vermes
teus sorrisos em sepulcros caiados de mentiras em ti mesmo
E envernizados com a secura seca
do teu coração sem alma !
Oh! deuses-Bostas
Virilidade tosca e ridícula
deuses-Bostas utilitários
aos demandos
aos desertos
propósitos íngremes de fuligens
áridas!
Teus futuros vão arder
sem o crivo da Boniteza poética de um Sorriso !