A pá
Uma faxineira estava a varrer
E de tanto sofrer
Ela resolveu perguntar
Após tanto trabalhar
Onde está a pá?
Seu encarregado lhe responde
A pá está lá!
Está lá onde?
Que parece que se esconde!
Perguntou a pobre faxineira
Que havia trabalhado durante a tarde inteira
Ora essa! Lá está a pá!
Foi o que me mandou lhe dizer o Conde
O dono dessa pá
Que é feita de ouro
Que é seu tesouro!
A faxineira lhe disse
Mas,sem a pá!
Eu não consigo trabalhar
Isso já está a me torturar
Pois,outro objeto melhor do que esse não há!
O encarregado
Cheio de pecado
Assim lhe falou
Deixa de criancice
Porque,eu não sei por onde
O Conde
Assim deixou
A pá
Se por acaso, não conseguir encontrar esse seu instrumento
De labuta
Mude sua conduta
Fique puta!
E grite a todo momento
Para cá e para lá
Onde estará essa maldita pá?
E o encarregado lhe falou ainda
Minha linda!
Se não conseguir encontrar a pá
Do Conde
Que se esconde
Por essa mansão
Junte todo o lixo com a mão
Se não há outra solução
E fim de questão.
Autor: Wilhans Lima Mickosz