Poesia desconhecida

Hoje, no mercado, conheci uma poesia em forma de pessoa. A vi logo que cheguei no mercado para fazer, com minha família, as habituáveis compras mensais. Ela era uma garota, com uma estatura de aproximadamente um metro e sessenta centímetros, cabelos ondulados em suas pontas, olhos castanhos. Um óculos dourado era o seu charme. Usava uma camisa manga longa preta, combinando com sua máscara. Vestia uma calça jeans, com um cinto com pontas onduladas juntamente com um all star cano baixo clássico, e uma meia cor cinza. Ela tinha semelhanças fortes com o nome Laura (mas não faço ideia de seu nome, e nem saberei se a verei um dia novamente). O único meio de comunicação eficaz entre nós dois foi a troca de olhares, que, apesar de tentar inúmeras vezes, nunca era retribuído com aquele doce fascínio no olhar. Seus traços eram perfeitamente simétricos à obra das mãos do Pai Eterno. Seus cabelos me lembravam a representação física das nuvens como algodões, fantasticamente macios, fofos e extremamente lisos. Algo que me instigou a escrever sobre ela foi, que todas as suas chamativas características, todas elas se encaixam, formando, um corpo perfeito, mensionando poeticamente. O corpo perfeito, para um poeta, é aquele que rete sua atenção nos mínimos e quase irreparáveis detalhes que, não é qualquer pessoa que repara em alguém; por isso, os textos descritivos sobre outrém, saem com inúmeros detalhes sobre o indivíduo relatado e, inigualavelmente descrito. E, decerto, que um dia, quero rever a minha poesia desconhecida.

Texto escrito por Pedro Lucas, às 1h01, do dia 22/04/2022

Pedro Lucas da Costa Porfírio
Enviado por Pedro Lucas da Costa Porfírio em 27/04/2022
Código do texto: T7503902
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