Pau-brasil, vermelho sangue

Bandeirantes cortam as matas em busca do ouro abrindo novas estradas para

o caminho dos tolos.

Veias abertas, nosso sangue derrama, rios vermelhos brasis inundam águas

cristalinas sob o sol de Pindorama.

Insaciável cobiça,

Pólvora e lâminas de aço.

Vagantes desterrados,

Borbas Gatos, ratos e aves de rapina,

Nossa sina...

Da história empurrada de cima para baixo, sobe a revolução rio acima.

Das matas virgens o grito Nheengatu, fogo, raios do céu queimando estátuas e

falsos deuses das cidades de papel,

Tambores nativos rachando muralhas desta torre de Babel.

Alle Braga
Enviado por Alle Braga em 26/04/2022
Código do texto: T7503363
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.