BOM-BOCADO
 O homem do campo, enquanto espera
a chuva cair, ele faz amor, sem se
preocupar com o que está por vir.
Ele não reage contra a nossa
mãe natureza, não ignora sua beleza,
nem sequer apronta asneira.
Já o homem da cidade
mesmo sabendo da nossa realidade
apronta cada vez mais uma maldade.
Nada de bom dele se espera,
quando por bem, ele nem deixa
a chuva molhar a terra.
Ele se deixa corromper
por um bom-bocado, por alguns
bandidos, seu nome já é manifestado
sem mesmo saber o que venha lhe acontecer.
O homem do campo, esse homem
plebe rude. É aquele homem trabalhador,
que teme as obras de Nosso Senhor.