DE SINS A SINS

Não achei ainda nem um verso

(agora, no ápice das dezessete,

quando o resto da tarde decreta

a extinção do reinado dos beges)

capaz de traduzir toda essa febre,

que, de longe, traz você para perto.

Fico bem do seu lado e ardo o ferro,

pois só eu escrevo a gente no caderno

com a tinta doce do melaço da sua pele:

entro e passeio nos sins do seu alfabeto.