UM SONHO DE VALSA.

Valsavam corpos

Em trajes "ultrajantes"

Dos espíritos libertos

Petrificados em bronze.

Entre(laços) de braços

Em "nós", desatados

Pelos rodopios ritmados

Em notas adocicadas.

Embriagadas almas

Na fineza da paixão,

Atormentados desejos

D'uma dança ternária

Onde bailam dois corpos

Que, na soma,

Não são mais que um.

Elenice Bastos.