Dança do ego

Daquilo quanto tudo te disse antes

Falava baixo, mas queria gritar em alto-falantes

Do peito, que rasgava suas verdades

Sinceras? Ou meras vaidades?

Às vezes duvido da minha natureza

Que tergiversa da beleza

De tudo que é compartilhado

É errado querer algo exclusivo ao seu lado?

Da natureza da qual se desmonta o ego

Posso ser egoísta, não nego

Mas há de se concordar

Uma bolha tâo pequena quanto uma folha

Pessoalmente é confortável

Feita para nos comportar

E a dança, que ora puxa, ora solta

Em te ver tão desenvolta

Me faz querer te convidar

Pra lá, pra cá

Pois quanto tudo que vai volta

Se minha mão não te solta

Tu vais sempre retornar.

Cristian Arantes
Enviado por Cristian Arantes em 20/04/2022
Código do texto: T7498754
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