Dança do ego
Daquilo quanto tudo te disse antes
Falava baixo, mas queria gritar em alto-falantes
Do peito, que rasgava suas verdades
Sinceras? Ou meras vaidades?
Às vezes duvido da minha natureza
Que tergiversa da beleza
De tudo que é compartilhado
É errado querer algo exclusivo ao seu lado?
Da natureza da qual se desmonta o ego
Posso ser egoísta, não nego
Mas há de se concordar
Uma bolha tâo pequena quanto uma folha
Pessoalmente é confortável
Feita para nos comportar
E a dança, que ora puxa, ora solta
Em te ver tão desenvolta
Me faz querer te convidar
Pra lá, pra cá
Pois quanto tudo que vai volta
Se minha mão não te solta
Tu vais sempre retornar.