BRUNA
Em todas as faces de um sol
há sempre um véu a ser descoberto
mesmo morto
mesmo vivo
sempre há algo mais para se fazer
em algum lugar, em meio às brumas
Bruna sorri para voltar a viver
voltar a falar de versos intoleráveis
sem sentido
sem nexo
Bruna existe e foi assim desde o dia do descanso
dia do mundo nascido
dia das palvras não pronunciadas
Noite. Dia.
Sol. Escadas.
E Bruna viu o que o mundo viu e se calou
para não se perder em desencanto.