NAS ESQUINAS DOS MISTÉRIOS

A PONTA DO SALTO , ao tocar o reflexo na poça da noite,

Abriu um portal lá no alto, no morro do seu carcará.

Brindamos os copos, e a alegria era de se comemorar como se brindassem os corpos na escuridão,

Embriagados do que será?

O salto ainda se mantinha vermelho, os lábios no mesmo ton.

O samba na rádios iluminava o olho, leal espelho, refletindo pernas, bambas e o tom sobre tom.

Depois sentamos. Levantamos. Sentamos. Gargalhamos . . .

A cerveja dizia tudo : havia sol naquela morada . . . Quando olhamos

Naquele bar havia luz encarnada.

Havia o mistério dando linha em cerol envernizada.

Avuar ... não tem, nem há outra forma de explicar tal feitiço.

Avuar

Amanhecer noir, embriagado de um sol catiço.

TVeiga
Enviado por TVeiga em 16/04/2022
Código do texto: T7496068
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