Correios da vida
São uma correria da angústia na saudade
É acordar em reanimação
Mesmo depois de morrer em paixão
É chamar o intimo bem distante de si
É se permitir emoções ofegantes
Mesmo desconhecidas
É aprender a esperar com vontade
Mesmo tendo que resistir ao tempo
É sucumbir na escuridão da resposta
Na esteira da solidão
É rir da alma
Rir pela tinta escurecida
Que se fez clarear com a esperança
De uma vida
De um amor
Que nem sequer se sabe,
Se ainda existe