O barqueiro

O barqueiro da morte,

Em mais uma de suas muitas viagens,

Não exalava sentimento algum.

Até que entre a névoa sombria e gélida,

A forma pálida e bela se revela,

Como quase que um anseio do paraíso,

Então um riso,

Daquele ser sem sentimento se desprende.

Alguém que nada sente (ou sentia).

Naquela manhã fria,

Tornara-se mais um consumido,

Pela estranha e abstrata

Força do amor.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 14/04/2022
Reeditado em 15/04/2022
Código do texto: T7494988
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