Domadores de Sorrisos

Domadores de sorrisos

Alheios

Remadores caolhos da dor do outro

Não poder ser quem ele é:

Pura alteridade,

Pura singularidade,

Pura Beleza

E os ridículos de plantão na mira

Com seu olhar de fúria

Expresso com toda feiura

Da Angústia de quem não pode rir!

Engessadores de sorrisos

Proibidores de sorrisos

Inibidores de sorrisos

Em troca do teu sarcástico olhar

Empobrecedor oriundo do teu lixo interior que se vulcaniza em verborragias que alucinam e perseguem a tentativa de anular os ventres que fertilizam sorrisos

Oh! Domadores de sorrisos alheios

Que amputam a mais pura alegria do Ser!

De Viver e de Existir

Oh! Homens-Vermes

Pedregulhos de valentias

Orgias de teus vampiros sugadores de tu mesmo

Anêmicos de poesia

da Boniteza da arte a irrigar as tuas veias áridas das fertilidades inúteis

da alegria de poder sorrir de dentro pra fora

Alérgicos a tudo que emana de dentro da alma de cada um de nós !

Imundícies da sub-espécie homo sapiens

O que esses tiranos sempre são

E nunca deixarão de ser porque das suas desgraças

Do desprazer de nunca serem

O que realmente são

- possibilidade de florir o mundo

Não deixam que os seus semelhantes exalem as cores do perfume de suas existências!

Víboras !

Carapuça da mesquinhez!

Suvinos !

Maltrapilhos da grife e da arrogância de arrotar poder com o requinte de oprimir

E não como poder de fazer cada alma florir-se com cheiros raros

Domadores de sorrisos

Vampiros maquiados de seriedade volúvel!

Homens valentia torta e tonta,

Imbecil e débil

A imbecilidade se faz como caricaturas idiotizadas e idiotizantes

Adoradores de deuses ocos!

Bajuladores de deuses Neofascistas

Bajuladores de deuses-Bosta!

Adoradores de deuses-Merda

Arrogância prematura e encardida

Na solenidade diária do nada !!

Suvinez absoluta e precária

A submeter o mero gozo fixo

Do seu prazer em reprimir

O que nunca pulsou em ti :

Beleza!

Poesia !

Arte !

Amor !

Resta apaixonar-se pela vida

Resta enamorar-se pela via

Sem cartilhas e sem cabrestos

Oh! Desapaixonados de si mesmos

Próteses de abismos rotos

Ritual macabro a sucumbir vidas

Liturgia efêmera que se eterniza como cicatrizes de feridas por ti causadas

Nos subsolos da alma de cada ser!

Oh! Homens cegos !

Nada veem e nada enxergam

Apenas algarismam manhãs alheias

Ah!! Ignorantes de si mesmos

Promíscuos ! Ridículos !

Sub-humanos!

Subalternos às rédeas ,

Aos muros, às cercas de arames farpados que sangram a alma de muitos

Em enxurradas de desespero

Que se engaiolam

Em regras toscas e promíscuas

Homens torpes.

Soberbos

Macabros

Solapadores da razão de viver o gozo da vida

Só os frustrados frustram outros

E causam danos

As várias maneiras de ser gente!

Covardes!

Ridículos !

Bastardos !

Fábricas ambulantes de depravações vulgares

Homens de almas secas, pútridas, ocas

Desvitalizadas, anêmicas, estéreis, infecundas...

O teu olhar anestesiado nada enxerga

Nada sente,

Tudo é arrogância e soberba

Teólogos sem teologias

Teólogos da covardia

Do ritual

Pedagogos delinquentes

Da liturgia da implantação do medo

De objetificar corpos

De coisificar gente

Domadores de Beleza

Que pulsa e arde

Em cada ser que sob o teu olhar e de medo

Se amedronta

E se esconde por dentro de si mesmo

Homens Ridículos!

Homens sórdidos!

Que nutrem teus enganos

Teus equívocos

Teus fantasmas

Homens - Sub-humanos

Despatenteados pelos rigores despojados da Boniteza de saber ser gente !

Homens- Pobres ridículos, parasitas

Homens-Vermes franzidores , encurtadores dos sorrisos de almas que poderiam ser livres!

Homens- Sanguessugas

Da Boniteza que emana do coração dos sorrisos de almas que poderiam ser livres!

Homens Sanguessugas

Da Boniteza que emana do coração da alma de cada um

que se aniquila,

Se mutila e se fragiliza

diante dos teus dotes

Machistas e Racistas

Homens-Frouxos

Que asfixiam o sorriso de gente bonita

Que pulsa forte

Grita em silêncios seus ecos das dores

De se tornarem vivos- mortos a perambular como sapos secos na fuligem de estradas sem vida

Homens-Covardes

Enganados e enganadores que pensam que pensam,

Que sufocam a potência de cada ser existir

De cada cada ser com seu devir

Homens- Sub-humanos

Ridículos

Tiranos!

Imundícies, moradores da superfície rasa

Sem criticidade e sem reflexão,

Esvai-se toda qualquer civilização

Instala-se

A Imbecilidade

A idiotice de querer

Podar a Beleza de ser

De cada ser vivente

Submetidos à arrogância de Homens peregrinos

E guiados pela miséria da razão

Que caducam com seu humanismo arrogante disfarçado de neofascismo

A desdobrar-se com requinte de perversão

Pobres homens!

De tão pobres que de si nada sabem

Só tem a si mesmos como espelho sem reflexos!

Tiranos!

Ridículos!

Parasitas!

Dementes!

Coronéis da deselegância de maltratar sonhos

Distopias se desdobram face a face do disfarce

Desses homens miniaturas que tentam ser e que nada são!!

Pobres homens

Coitados !!

Corpos esconderijos

dos Cadáveres de si mesmos

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 10/04/2022
Reeditado em 26/04/2022
Código do texto: T7492203
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